sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal

"Natal é tempo...
de dar um toque na vida com as cores da esperança,
da fé, da paz e do amor.
Também é tempo de preparar,
em nosso coração e em nosso lar,
um espaço para acolher
as sublimes lições da Sagrada Família de Nazaré
e aceitar as inevitáveis surpresas da vida.

Natal é tempo...
de olhar para o céu,
encantarmo-nos com a luz das estrelas
e seguir a estrela-guia.
É tempo abençoado de dar mais atenção
à criança que mora em cada um de nós
e às que encontramos em nosso peregrinar,
à procura do caminho que nos leva ao Deus-Menino.

Natal é tempo...
de mais uma vez ouvir, acolher
e repetir a mensagem alegre dos Anjos de Deus.
É tempo de acalentar sonhos de harmonia e paz e,
olhando para os “anjos aqui na Terra”,
dar a nossa contribuição,
para tornar este nosso espaço
um pouco mais parecido com o Céu.

Natal é tempo...
de contemplar o Menino Jesus e Sua Mãe
e envolvermo-nos em silêncio orante.
É tempo de agradecer as manifestações de Deus
e deixarmo-nos extasiar por esse Divino Amor que,
na fragilidade de uma Criança, nos braços de Maria,
veio iluminar nossa fé.

Natal é tempo...
de olhar para o mundo, alimentar a chama do amor
e apreciar o milagre da vida.
É tempo de seguir com atenção
e humildade os passos dos pastores
e os daqueles que têm coração simples e,
em gestos de ternura,
sintonizar mentes e aconchegar corações.

Natal é tempo...
de pensar no irmão próximo e distante
e de colaborar para o renascer do amor.
É tempo de, amorosamente, recompor a vida,
perdoar e abraçar, com a ternura
e a misericórdia do Coração de Deus,
os registros de nossa infância e dos anos que já vivemos.

Na jubilosa esperança do Natal de Jesus Cristo,
estejamos atentos para perceber
e realizar o bem que estiver ao nosso alcance
e sermos um compreensível eco da mensagem de paz
daquela noite em que, gerado por obra do Espírito Santo,
de Maria nasceu o Salvador."

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

HISTÓRIA DO NATAL DIGITAL

Jesus Cristo, causa de nossa alegria

Será que Jesus é verdadeiramente o Messias esperado? A resposta não é dada em palavras porque o messianismo não é simples ideia ou teoria. É uma atividade concreta que realiza o que se espera da era messiânica: a libertação dos pobres e oprimidos.


Nenhum homem do Antigo Testamento é maior do que João Batista. Entretanto, João pertence ao Antigo Testamento, onde as profecias são anunciadas, e não ao Novo Testamento, onde elas se realizam.


O Evangelho do terceiro domingo do Advento nos apresenta a resposta de Jesus aos discípulos de João. O comportamento de Jesus não corresponde em tudo ao ideal messiânico de João, centralizado na dimensão penitencial da conversão. Por isso, ao ouvir falar das obras realizadas por Jesus, envia seus discípulos para perguntarem a Jesus se é ou não o Messias.


Em sua resposta, Jesus faz referências aos sinais que realizou. Esses sinais, contemplados à luz dos oráculos proféticos, revelam melhor do que qualquer outro a resposta de que Ele é o Messias e coloca em realce também que sua mensagem é uma boa notícia, uma grande alegria. A fé cristã é alegria
A grande e verdadeira alegria é conhecer Jesus e fazer que outros O conheçam. João Batista, para quem a conversão consistia em voltar a viver, no próximo, o amor a Deus pelo abandono do pecado, testemunha que ninguém pode viver sem o amor de Jesus.


Viver a mensagem de Jesus é viver na alegria. O compositor foi feliz ao intitular uma peça musical de sua autoria, como “Jesus, alegria dos homens” porque, com Ele, a alegria é completa.


A fé cristã é alegria que perpassa toda a vida. Essa alegria não está nos caprichos de nosso estado de espírito ou no sucesso de nossa vida. O cristão, mesmo em meio a contrariedades, mantém-se alegre porque sua alegria baseia-se na certeza do amor de Deus, que é puro e inalienável.


Essa é a única e verdadeira alegria – a mais profunda nasce de um coração convertido, onde todos os males são superados.


Dom Eurico dos Santos Veloso
Bispo Emérito de Juiz de Fora -MG